sexta-feira, 10 de abril de 2020

Crucificação

Sua alma estava em profunda tristeza e seus amigos não estavam com Ele enquanto orava. 

Tristeza de morte, de abandono, mas Ele estava a orar.

"Pai, faça tua vontade, mas se possível for, afasta de mim este cálice."

Foi preso e a sexta-feira chegou. 

O sol não estava a brilhar, havia trevas sobre a terra. 

Com uma coroa de espinhos o coroaram, o açoitaram, cuspiram-lhe e Ele carregou a sua (a nossa) Cruz. 


O pecado nos separa de Deus e o preço do pecado é a morte. 

Na cruz, Ele pagou o preço por nossos pecados. Um alto preço! Naquele instante, o Pai o abandonou, Ele tornou-se maldição por nós. 

Abandonado, negado, ridicularizado, Ele foi crucificado. 

Era sexta-feira, Ele exclamou em alta voz e expirou. 

O véu do templo se rasgou, houve um tremor na terra, houve certo temor, mas já haviam crucificado o Cristo, Senhor. 


Diante de Sua morte, a esperança de muitos se esvaiu, mas ainda era sexta-feira e a profecia se cumpriu. 

Nessas circunstâncias será que é possível ainda manter a esperança? 

A sexta-feira estava difícil, dolorosa, havia trevas e morte. Mas ainda era sexta, o domingo já estava perto, mas era preciso esperar...


Nenhum comentário:

Postar um comentário