
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
sábado, 17 de agosto de 2013
Inquieto demais para ouvir!
Não sei direito o porquê, mas inquieto estava
E isso me vez ainda mais querer que comigo falasse.
Queria tanto ouvir tua voz.
Contudo não conseguia... parecia que não estavas a me ouvir!
Eu precisava desabafar e talvez por isso não parasse de falar
E até mesmo querendo te ouvir, continuava a falar.
E assim acabava ouvindo somente minha voz
Você parecia não me responder, sentia-me só!
Demorei a perceber que estavas a tentar comigo falar
Na verdade estavas a falar!
Porém eu é que não estava ouvindo-O
Meus ouvidos pareciam estar tampados.
Senti-me só, cheguei a ficar angustiada e até meio sem direção
E só quando sem folego estava e já cansada de minha voz ouvir
Por um instante parei e em silêncio fiquei...
Consegui um zumbido ouvir e então percebi que precisava era meus ouvidos abrir!
Neste momento, os tampões de meus ouvidos tirei,
Para ouvir-Te em silêncio fiquei...
E finalmente saciei minha vontade de Te ouvir
Respondeu-me.
A verdade é que a todo tempo estavas falando comigo
Mas eu não O notava...
Meus ouvidos estão “bons” e ainda ouvem bem
Entretanto eu preciso primeiro “abri-los” para que possam ouvir!
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Folhas espalhadas
O vento sopra espalhando as folhas e também as flores...
Sim, já é outono e belas folhas floridas estão a cair pelo chão
E facilmente são esquecidas e até esmigalhadas.
São pisadas, sem ao menos serem notadas!
O que antes embelezava, por estar em destaque,
Afinal estavam erguidas e mesmo em um ambiente urbano
Elas sobressaíam, chamavam nossa atenção.
Agora elas não estão mais no alto, tornaram-se apenas lixo (?)
Estão caídas formando um tapete pelo chão...
E mesmo sendo belos, tapetes são pisados!
Esquecemos que no alto de uma árvore ou caídas pelo chão
Elas continuam as mesmas, frágeis e delicadas.
O que me chama atenção é essa nossa diferença de olhares
Ao que está erguido e ao que está caído...
Não são iguais?
Admiramos as árvores floridas,
Contudo o outono nos mostra que na verdade acabamos pisamos
Naquilo que antes admirávamos... só por estarem agora no chão...
domingo, 4 de agosto de 2013
Todos somos pássaros
Belas construções cercadas por grades.
Prendemo-nos com um pretexto de garantir segurança...
Limitamos nossa própria liberdade!
E como pássaros engaiolados não nos permitimos voar livremente.
Mas ainda há alguns pássaros livres
Eles constroem suas casas de forma bem simples e com muito esforço.
Não estão cercados por grades, são livres (?)
E possuem como quintal todo o céu...
E por alçarem voo em lugares não tão protegidos
Eles estão propensos a ataques por todos os lados!
Às vezes caem em armadilhas e/ou até são vítimas de caçadores.
Muitos não são vistos ou mesmo lembrados depois de mortos...
Quem não percebe quando um pássaro morre dentro de uma gaiola?
Agora quem sabe quantos pássaros “livres” são mortos diariamente?
Eles não entram nem na estatística...
Porém em seus “ninhos” simples, sua família chora e lamenta sentindo sua falta!
Pássaros com asas podadas ou pássaros de voo longo
Todos somos pássaros!
Seja vivendo dentro de lindas gaiolas ou em frágeis ninhos,
Temos os mesmos direitos, ou pelo menos deveríamos ter...
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